FAEC empossa novos dirigentes para o triênio 2011/2013

06 de janeiro de 2011

FLÁVIO SABOYA ANUNCIA PREOCUPAÇÃO COM ECOLOGIA E SUSTENTABILIDADE


Hoje, dia 6, às 18h30min, no auditório-sede do Sebrae-Ce, situado na Avenida Monsenhor Tabosa, será realizada a solenidade de transmissão de cargo da nova Diretoria Plena da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará-FAEC, para o triênio 2011/2013. O engenheiro agrônomo Flávio Viriato de Saboya Neto assume a presidência da FAEC e a Presidência do Conselho de Administração do SENAR-CE, substituindo a José Ramos Torres de Melo Filho . Na 1a. Vice-Presidência, assume o engo.agrônomo Paulo Helder Alencar Braga, que é o atual presidente da Associação dos Criadores e dos Suinocultores do Ceará, e na Vice-Presidência de Administração e Finanças, o geográfo Carlos Bezerra Filho, atual presidente do Sindicato Rural de Ibaretama.Tomam posse ainda os integrantes do Conselho Fiscal , do Conselho Fiscal Suplente e da Diretoria Regional, composta pelos presidentes de Sindicatos Rurais filiados a FAEC, espalhados por 46 municípios cearenses. Flávio Saboya está há 11 anos na FAEC, tendo exercido primeiramente a função de Diretor Técnico e em seguida, a de Vice-Presidente, cargo que ocupou até o dia 3 de dezembro, data da eleição do nova diretoria.

O novo presidente da FAEC disse que sua atuação estará voltada às 11 (onze) Regiões administrativas recentemente criadas na estrutura administrativa da Federação, e que tem como objetivos promover a convergência das políticas setoriais para o enfrentamento das desigualdades, contribuir para a promoção de suas potencialidades, visando a inserção social e econômica das regiões, articular investimentos de infraestrutura, estimular investimentos em segmentos econômicos e cadeias produtivas e direcionar a capacitação profissional e a organização de produtores às cadeias produtivas.

Flávio Saboya anunciou a elaboração de um Planejamento Estratégico para o triênio 2011/2013, devendo realizar ainda este semestre reuniões nestas onze Regiões administrativas, visando a melhoria da gestão estratégica. Para ele, “os anos de seca são exemplos que exigem novas habilidades para lidar com problemas por eles gerados e somente com muita perspicácia poderemos identificar os caminhos que levam às suas soluções”, disse.

Dentro da nova maneira de atuar, Flávio Saboya disse que o setor produtivo do campo tem trabalhado na busca de uma atividade ambientalmente correta e legalmente exercida, devendo fazer um direcionamento de pessoas tecnicamente capazes para exercer funções ligadas à área ambiental . Nesse sentido, acredita ser necessária uma parceria estratégica entre o Estado do Ceará e o setor produtivo para se chegar a uma condição regular e sustentável das propriedades rurais.Lembra ainda que é necessária e urgente a elaboração de uma Lei Ambiental que, sem dúvida, irá conciliar os interesses do Ceará.

Na linha de prioridades de sua gestão Saboya quer incentivar inovações tecnológicas e ações que permitam avanços no próspero Mercado Verde, na certeza de que os produtores que conseguirem ofertar produtos de melhor qualidade e mais sustentáveis contarão com os mercados do futuro.

Segundo disse, a FAEC propôs ao então candidato Cid Gomes sete (7) propostas que representam as principais expectativas dos produtores rurais do Ceará, propostas estas já acatadas e devidamente inseridas nas Diretrizes para o Plano de Governo entre as quais destaca: criação de Programa Estadual de Formação Profissional Rural, a criação e adequação de uma Rede de Laboratórios apta ao atendimento das demandas oriundas da produção vegetal e animal; a elaboração de uma Lei Ambiental, a criação da Secretaria de Desenvolvimento do Agronegócio, Prioridade as Cadeias produtivas da agropecuária voltadas para a agricultura irrigada e de sequeiro e a questão da segurança jurídica, no caso de invasão de propriedades rurais e criminalidade crescente no meio rural.

Para Saboya a questão da pobreza rural, não obstante os incentivos oferecidos pelos Governo Federal e Estadual, estes ainda não alcançaram os resultados esperados, principalmente no semiárido rural. Finaliza afirmando que a agricultura cearense, nos últimos anos, cresceu e diversificou-se contribuindo para o desenvolvimento do Ceará, criando empregos , gerando renda e proporcionando bem-estar às populações do meio rural, e que o Sistema FAEC/Senar/Sinrural tem sido partícipe deste processo de desenvolvimento, no entanto o setor exige cada vez mais, políticas públicas e serviços mais eficientes e eficazes providos em tempo hábil e com a agilidade que se faz mister.



AS 11 REGIÕES ADMINISTRATIVAS
Maciço de Baturité, Litoral Leste, Litoral Oeste, Norte, Ibiapaba, Sertão Central, Baixo Jaguaribe, Médio Jaguaribe, Centro Sul , Sertão dos Inhamuns e Cariri.

Fonte: Antônio Viana Online

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