segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

DINHEIRO EM CIRCULAÇÃO - Novas cédulas sairão mais caras para o BC

 Diário do Nordetse - Primeiro Caderno - Nacional - 13.12.2010

Custo de produção é mais de 30% maior do que o das cédulas antigas. Mudança é por questões de segurança



FOTO: AG. BRASIL


Brasília. As novas cédulas que entram em circulação hoje vão custar mais caro para serem produzidas. Segundo o Banco Central (BC), a nota de R$ 50 custará 32% a mais do que o gasto para produzir a cédula anterior, que é de R$ 180,48 por milheiro de cédulas.

No caso da nota de R$ 100, o custo é 37,1% maior do que o da primeira família do real. Segundo o BC, o aumento "é devido à aquisição de insumos mais sofisticados de segurança". A durabilidade das novas notas de R$ 50 e R$ 100 é semelhante às anteriores, em média de três anos e oito meses e cinco anos, respectivamente. A segunda geração da família de cédulas começa a entrar em circulação, por meio dos bancos, hoje. Segundo a assessoria de imprensa do BC, cada banco definirá como será feita a distribuição das novas notas.

Mudança progressiva
Em 2011, será a vez das notas de R$ 10 e de R$ 20 e, por último, a partir de 2012, começará a substituição das notas de R$ 2 e de R$ 5. De acordo com o BC, as duas notas de maior valor são as que demandam maior proteção contra tentativas de falsificação e, por isso, estão sendo lançadas antes das demais. Mais de 70% das cédulas falsas apreendidas no país são de R$ 50 e de R$ 100.

"As novas notas entrarão em circulação por meio dos bancos comerciais, sendo que as cédulas atuais continuarão valendo e somente serão retiradas de circulação em decorrência do desgaste natural", informou o BC, em nota.

Na página do banco na internet, a autoridade monetária avisa não haver necessidade de trocar as notas antigas por novas na rede bancária, pois as duas famílias conviverão em circulação por prazo indeterminado.

Mais segurança
A necessidade de dar mais segurança às notas foi a justificativa para a criação da nova família de cédulas. Para isso, a Casa da Moeda teve que investir em equipamentos de impressão, pois as atuais cédulas são impressas em máquinas com mais de 30 anos de uso.

Outra mudança está na diferença de tamanho das notas, para garantir o uso seguro pelos deficientes visuais. Além disso, a adoção de tamanhos diferenciados inibe a tentativa de falsificação por lavagem química, uma técnica que consiste em apagar a impressão de uma nota de menor valor e imprimir no papel-moeda lavado a estampa de uma nota de maior valor.

Há ainda barras em alto-relevo, para deficientes visuais.

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