Azelma Rodrigues - Valor Online - 13/12/2010 18:11
BRASÍLIA - Nesta quarta-feira já estarão disponíveis, nos bancos e em caixas eletrônicos das capitais do país, as novas cédulas de R$ 100 e R$ 50, conforme expectativa do chefe do Departamento de Meio Circulante do Banco Central (BC), João Sidney de Figueiredo Filho. A entrada em circulação das duas cédulas nas demais cidades brasileiras ocorrerá de forma gradativa, mas ainda neste mês de dezembro.
A primeira partida a entrar em circulação terá 24 milhões de unidades de cédulas de R$ 100, em valor financeiro equivalente a R$ 2,4 bilhões. As notas de R$ 50 terão 42 milhões de unidades, no valor de R$ 2,1 bilhões. Juntas, as duas notas representam 40% do total em circulação (unidades) e 80% do valor do meio circulante em todo o país.
De tamanhos diferentes e com maior número de elementos de segurança - embora permaneçam com as mesmas cores e desenhos básicos das cédulas lançadas há 16 anos com o Plano Real -, as novas notas custarão mais caro ao contribuinte. A Casa da Moeda cobrava R$ 180,48 para imprimir o milheiro de cada uma delas. Mas mil unidades da nova nota de R$ 100 custará 37,1% a mais, ou seja, R$ 247,51. E a mesma quantidade da cédula de R$ 50 custará 32% a mais, ou R$ 238,27 .
O BC admite ainda que haverá aumento de custo para os bancos, que terão que adaptar as caixas coletoras, nos caixas eletrônicos, aos tamanhos diferenciados das cédulas ( a de R$ 100 é a maior, com redução gradual no tamanho das demais).
Uma das novidades nas novas notas de reais é uma faixa holográfica à esquerda em sua face, com vários desenhos descontínuos que, conforme o movimento, alternam cores e formas. Outra mudança foi a introdução de um quebra-cabeça que, quando visto contra a luz, revela o valor da cédula. Há ainda dispositivos para melhor identificação por deficientes visuais.
As novas cédulas de R$ 20 e R$ 10 serão colocadas em circulação em 2011. E as de R$ 5 e R$ 2 serão conhecidas do público em 2012. As cédulas de reais novas e antigas vão circular juntas, até que o BC fixe um cronograma para recolher as da primeira família.
Meirelles reitera que não participará do governo de Dilma- 13/12/2010 16:29
O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, deixou claro que não ocupará nenhum cargo na administração de Dilma Rousseff.
Após o anúncio de sua substituição por Alexandre Tombini, várias especulações circularam em Brasília, de que Meirelles poderia assumir um ministério na área infraestrutura, como o de Transportes ou a Secretaria de Portos, ou então que seria indicado para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.
Durante a solenidade de lançamento da segunda família de cédulas do real que aconteceu segunda - feira, 13, Meirelles afirmou que “o momento de sair é quando vai tudo bem”. “Esse lançamento, por seu simbolismo, é o momento de eu encerrar minha carreira na administração pública federal”, disse.
“Devo cumprir quatro meses de quarentena, mas prometo continuar tão ativo e tão estressado como sabem aqueles que me conhecem bem. Saio do governo com o sentimento do dever cumprido”, afirmou.
Meirelles revelou ainda que vai escrever um livro sobre sua experiência à frente do Banco Central nos últimos oito anos e disse que reassumirá a presidência da ONG Viva o Centro, criada por ele.
Ao apresentar as novas cédulas de R$ 100 e R$ 50, Meirelles justificou que elas representam o padrão de modernidade, só agora lançadas para dar tempo à Casa da Moeda de adquirir equipamentos necessários para sua produção com os elementos mais modernos de segurança contra falsificações.
Ele lembrou que as novas cédulas serão substituídas gradativamente e vão conviver com as atuais, ao contrário do que aconteceu em planos econômicos no passado, em que houve necessidade de substituição rápida. Meirelles ressaltou ainda que o país viveu com seis padrões monetários diferentes nos últimos 30 anos por conta dos seguidos planos econômicos até a criação do real, que já dura 16 anos.
“O real se consolida como moeda forte e vem seguindo uma tendência de internacionalização, inclusive como reserva de valor dentro e fora do país. O que é consistente com o estado de excelência da nossa economia.
Após o anúncio de sua substituição por Alexandre Tombini, várias especulações circularam em Brasília, de que Meirelles poderia assumir um ministério na área infraestrutura, como o de Transportes ou a Secretaria de Portos, ou então que seria indicado para assumir a embaixada do Brasil nos Estados Unidos.
Durante a solenidade de lançamento da segunda família de cédulas do real que aconteceu segunda - feira, 13, Meirelles afirmou que “o momento de sair é quando vai tudo bem”. “Esse lançamento, por seu simbolismo, é o momento de eu encerrar minha carreira na administração pública federal”, disse.
“Devo cumprir quatro meses de quarentena, mas prometo continuar tão ativo e tão estressado como sabem aqueles que me conhecem bem. Saio do governo com o sentimento do dever cumprido”, afirmou.
Meirelles revelou ainda que vai escrever um livro sobre sua experiência à frente do Banco Central nos últimos oito anos e disse que reassumirá a presidência da ONG Viva o Centro, criada por ele.
Ao apresentar as novas cédulas de R$ 100 e R$ 50, Meirelles justificou que elas representam o padrão de modernidade, só agora lançadas para dar tempo à Casa da Moeda de adquirir equipamentos necessários para sua produção com os elementos mais modernos de segurança contra falsificações.
Ele lembrou que as novas cédulas serão substituídas gradativamente e vão conviver com as atuais, ao contrário do que aconteceu em planos econômicos no passado, em que houve necessidade de substituição rápida. Meirelles ressaltou ainda que o país viveu com seis padrões monetários diferentes nos últimos 30 anos por conta dos seguidos planos econômicos até a criação do real, que já dura 16 anos.
“O real se consolida como moeda forte e vem seguindo uma tendência de internacionalização, inclusive como reserva de valor dentro e fora do país. O que é consistente com o estado de excelência da nossa economia.


quarta-feira, dezembro 15, 2010
Redação do IN


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